O que sei sobre o amor

Tamires de Oliveira
2 min readApr 16, 2020

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Hoje eu sei que o amor mora nas coisas mais simples. Naquelas coisas pequenininhas, que na verdade são imensas e, muitas vezes, às subestimamos. Descobri que não é necessário dizer “eu te amo” para se sentir amada. Nem receber flores para se concretizar amor.

Sei que o amor é um declaração diária de carinho e atenção. É também estar junto mesmo separados por quilômetros de distância. É ter cuidado com o outro sem esperar nada em troca.

Só reciprocidade.

E um sorriso no rosto de “estou aqui por você”.

O que tenho aprendido com o amor é que ele chega tão sutilmente, tão silenciosamente e se instala dentro da gente de uma maneira inexplicável.

Essa grandiosidade chamada amor está em todos os lugares em que você é lembrada. Naquela conversa em que se está presente apenas nas palavras de carinho que o outro diz e te faz lembrar. É estar nos momentos de alegrias quando fechamos os olhos e rimos sozinhos, lembrando do sorriso.

- O amor também é o vazio que você deixa na cama toda vez que vou dormir e não te encontro ao meu lado.

Foi difícil conhecer o amor a partir dessa perspectiva tão sutil e, por vezes, incoerente.

Aprendemos sobre o amor de uma maneira tão equivocada. Fala-se sobre o amor como se fosse uma receita de bolo. Se não colocarmos os ingredientes nas medidas certas, ele não presta. Fica solado, pouco doce, não cresce.

O amor é diferente. Não há receita pronta. À medida em que colocamos nossos “ingredientes” ele cresce. Às vezes se torna amizade, noutras um amor avassalador. Muitas vezes um amor quentinho, igual bolo que acabou de sair do forno e o queremos acompanhado de café.

O amor nunca é desperdiçado. O amor nunca dá errado. Às vezes ele não é servido. E como diria Nina Simone: aprenda a levantar-se da mesa quando isso acontecer.

O amor muitas vezes pode estar oculto para alguns, esquecido para outros; Olhe com atenção, você vai encontrá-lo nessas coisas que parecem ser tão pequenas. Nessas coisinhas que ninguém diz que é amor.

Mas é.

Pode ser que ele venha naquele buquê de flores. Ou naquele jantar em que os amigos estão presente sob risos. Às vezes ele está naquela florzinha colhida na volta para casa, ou naquela fatia de pizza gelada e guardada especialmente para você.

Amor é se importar. É lembrar. Jamais duvide da maneira como ele chega.

Cultive-o, faça-o permanecer.

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